@article{Machado_2016, title={A antropologia, a diferença e a entropia monotípica}, volume={8}, url={https://www.rau2.ufscar.br/index.php/rau/article/view/169}, DOI={10.52426/rau.v8i2.169}, abstractNote={<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O que, como antropólogos, poderíamos dizer sobre a crise política que se abateu sobre nós com o golpe jurídico/midiático à presidenta Dilma? A ideia dessa fala é apenas elencar algumas reflexões mais ou menos desconexas, que sirvam de apoio a um debate mais qua- lificado sobre a natureza dos eventos que vivemos nesse momento. Este artigo fala da conversão quase mágica, mas certamente simbólica e hegemônica em termos gramscianos, do racismo tradicional das elites e classes médias brasileiras (e também das classes populares) em aversão política a um partido específico, que opera hoje em dia como um amálgama simbólico para os sentimentos mais preconceituosos, reacionários e, podemos certamente dizer, fascistas. Esse processo é parte de uma estratégia midiática de constituição de hegemonias e teve um sucesso incrível. É uma espécie de “case”, como gostam de dizer os economistas, exemplar de uma transmutação simbólica que resulta num efeito político prático, que interessa determinados agentes políticos do cenário nacional e internacional.</p> </div> </div> </div>}, number={2}, journal={Revista de Antropologia da UFSCar}, author={Machado, Igor José de Renó}, year={2016}, month={dez.}, pages={61–65} }