TY - JOUR AU - Vergès, Fronçoise AU - Antunes, Gabriel Silveira de Andrade AU - Costa, Ana Carolina de Oliveira PY - 2022/11/25 Y2 - 2024/03/28 TI - Extrair/Danificar/Reparar JF - Revista de Antropologia da UFSCar JA - R@U VL - 13 IS - 2 SE - Tradução DO - 10.52426/rau.v13i2.391 UR - https://www.rau2.ufscar.br/index.php/rau/article/view/391 SP - 137-154 AB - <p class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span lang="pt-BR">Nesta contribuição se examina como a violência sistêmica inseparável da colonização capitalista e imperialista, operam sobre o corpo preto feminino, como na lógica do capitalismo racial, o corpo preto é “feminizado” e racializado a fim de extrair dele toda sua energia. Quanto a essa economia da exaustão, trata-se especificamente da extração do corpo das mulheres pretas de uma força de trabalho, da afecção, do prazer sexual, da vida e do gozo perverso que sua dominação traz ao feminismo racista e à supremacia branca. Considerando elementos da história escravista moderna e de lutas contemporâneas, defende-se que o processo de racialização é fundamental para o poder estatal e o capitalismo. Defendendo a importância para as(os) oprimidas(os) de imaginar um futuro pós-violento, conclui-se pela necessidade de alimentar a amizade, a solidariedade, o amor revolucionário para combater a violência sistêmica e estrutural que é indispensável, inseparável do capitalismo racial.</span></p> ER -