A antropologia, a diferença e a entropia monotípica

Autores

  • Igor José de Renó Machado

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v8i2.169

Palavras-chave:

Entropia monotípica, Fascismo, Golpe

Resumo

O que, como antropólogos, poderíamos dizer sobre a crise política que se abateu sobre nós com o golpe jurídico/midiático à presidenta Dilma? A ideia dessa fala é apenas elencar algumas reflexões mais ou menos desconexas, que sirvam de apoio a um debate mais qua- lificado sobre a natureza dos eventos que vivemos nesse momento. Este artigo fala da conversão quase mágica, mas certamente simbólica e hegemônica em termos gramscianos, do racismo tradicional das elites e classes médias brasileiras (e também das classes populares) em aversão política a um partido específico, que opera hoje em dia como um amálgama simbólico para os sentimentos mais preconceituosos, reacionários e, podemos certamente dizer, fascistas. Esse processo é parte de uma estratégia midiática de constituição de hegemonias e teve um sucesso incrível. É uma espécie de “case”, como gostam de dizer os economistas, exemplar de uma transmutação simbólica que resulta num efeito político prático, que interessa determinados agentes políticos do cenário nacional e internacional.

Referências

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Publicado

01-12-2016

Como Citar

Machado, I. J. de R. (2016). A antropologia, a diferença e a entropia monotípica. Revista De Antropologia Da UFSCar, 8(2), 61–65. https://doi.org/10.52426/rau.v8i2.169

Edição

Seção

Dossiê Antropologia do Impeachment