¿Cómo y cuándo puede un antropólogo dejar de ser arquitecto?

Encuentros y desencuentros interdisciplinares

Autores

  • Ion Fernandéz de las Heras

Palavras-chave:

antropologia da arquitetura, forma e conteúdo, espaço

Resumo

No meio do caminho entre um ensaio bibliográfico e uma confissão, o presente artigo pretende expor algumas considerações que dizem respeito à arquitetura, e portanto, à antropologia. Procuram-se princípios de dissolução de certa barreira divisória que por muito tempo separou competências entre o arquiteto e o antropólogo; a cidade e o urbano; a forma e o conteúdo. Para tanto, serão mencionados alguns fatores problemáticos encontrados pela experiência concreta do autor, e se comentará a obra de quatro autores que desde um lado e outro do muro têm lançado linhas de encontro que implícita ou explicitamente têm tratado da desconstrução de uma figura que sempre se apresentou como dominante: o arquiteto, e seu suposto produto: a forma. 

Referências

ALEXANDER, Christopher. 1981. El Modo Intemporal de Construir. Barcelona: GG.

AZARA, Pedro. Castillos en el Aire. 2005. Mito y Arquitectura en Occidente. Barcelona: GG.

BARDI, Lina Bo. 2009. Lina por Escrito. Textos Escolhidos de Lina Bo Bardi. São Paulo: Cosac Naify.

DELGADO, Manuel. 2007. Sociedades Movedizas. Pasos Hacia una Antropología de las Calles. Barcelona: Anagrama.

CERTEAU, Michel de. 2000. La invención de lo Cotidiano 1. Artes de Hacer. México: Universidad Iberoamericana.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. 2010. Mil Mesetas. Capitalismo y Esquizofrenia. Valencia: Pre-textos.

DELEUZE, Gilles. 2013. Pintura. El Concepto de Diagrama. Buenos Aires: Cactus.

DESCOLA, Philippe. 2012. Más Allá de Naturaleza y Cultura. Buenos Aires: Amorrortu.

FERREIRA DOS SANTOS, Carlos Nelson. 1980. “Como e quando pode um arquiteto virar antropólogo?”. In: G.Velho (Coord.), O Desafio da Cidade. Novas Perspectivas da Antropologia Brasileira. Rio de Janeiro: Campus Ltda. pp. 37-57.

FERREIRA DOS SANTOS, Carlos Nelson (Coord.). 1985. Quando a Rua Vira Casa. A Apropriação de Espaços de Uso Coletivo em um Centro de Bairro. São Paulo: IBAM/FINEP.

FERRO, Sergio. 1982. O Canteiro e o Desenho. São Paulo: Projetos Editores Associados.

FOUCAULT, Michel. 1995. Genealogía del Racismo. La Plata: Altamira.

FOUCAULT, Michel. 2010. Las Palabras y las Cosas. Madrid: Siglo XXI.

GARFINKEL, Harold. 2006. Estudios de Etnometodología. Barcelona: Anthropos.

GELL, Alfred. 1998. Art and Agency. An anthropological Theory. Oxford: Clarendon press.

GREIMAS, Algirdas Julien. 1980. Semiótica y Ciencias Sociales. Madrid: Gredós.

GREIMAS, Algirdas Julien. 1996. La Enunciación. Una Postura Epistemológica. Puebla: Instituto de Ciencias Sociales y Humanidades.

HJELMSLEV, Louis. 1980. Prolegómenos a una Teoría del Lenguaje. Madrid: Gredós.

INGOLD, Tim. 2011. Being Alive. Essays on Movement, Knowledge and Description. New York: Routledge.

LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. 1997. A Vida de Laboratório. A Produção dos Fatos Científicos. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

LATOUR, Bruno. 2001. La Esperanza de Pandora. Ensayos sobre la Realidad de los Estudios de la Ciencia. Barcelona: Gedisa.

LATOUR, Bruno. 2007. Nunca Fuimos Modernos. Ensayo de Antropología Simétrica. Buenos Aires: Siglo XXI.

LATOUR, Bruno. 2008. Reensamblar lo Social. Una Introducción a la Teoría del Actor-red. Buenos Aires: Manantial.

LATOUR, Bruno. 2011. Ciência em Ação. Como Seguir Cientistas e Engenheiros Sociedade Afora. São Paulo: Unesp.

LEFEBVRE, Henri. 1969. El Derecho a la Ciudad. Barcelona: Península.

LEFEBVRE, Henri. 2002. A Revolução Urbana. Belo Horizonte: UFMG.

LEFEBVRE, Henri. 2008. Espaço e Política. Belo Horizonte: UFMG.

MONTANER, Josep María. 2007. Arquitectura y Crítica. Barcelona: GG.

PANOFSKY, Erwin. 1986. Arquitectura Gótica y Pensamiento Escolástico. Madrid: La piqueta.

SAHLINS, Marshall. 2004. Esperando Foucault, Ainda. São Paulo: Cosac Naify.

SCOBELTZINE, André. 1990. El Arte Feudal y su Contenido Social. Barcelona: Mondadori.

TAFURI, Manfredo. 1976. Architecture and Utopia. Design and Capitalist Development. Cambridge: The MIT Press.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2005. A Inconstância da Alma Selvagem. E Outros Ensaios de Antropologia. São Paulo: Cosacnaify.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo; SZTUTMAN, Renato (Org.). 2008. Encontros. Eduardo Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Beco do Azougue.

YANEVA, Albena. 2009. The Making of a Building. A Pragmatist Approach to Architecture. Oxford: Peter Lang.

WAGNER, ROY. 2012. A Invenção da Cultura. São Paulo: Cosacnaify.

ZOURABICHVILI, François. 2004. Deleuze. Una Filosofía del Acontecimiento. Buenos Aires: Amorrortu.

Downloads

Publicado

01-12-2013

Como Citar

Heras, I. F. de las. (2013). ¿Cómo y cuándo puede un antropólogo dejar de ser arquitecto? Encuentros y desencuentros interdisciplinares. Revista De Antropologia Da UFSCar, 5(2), 175–198. Recuperado de https://www.rau2.ufscar.br/index.php/rau/article/view/105