O problema da divisão entre Nós e Eles em Roy Wagner e Bruno Latour

Autores

  • Milena Estorniolo

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v4i1.62

Palavras-chave:

Latour, Roy Wagner, modernos, pré-modernos, natureza e cultura

Resumo

O objetivo deste ensaio é fazer aproximações entre as ideias apresentadas nas obras de dois autores de grande influência na antropologia contemporânea: Jamais fomos modernos, de Bruno Latour, publicada em 1991, e A invenção da cultura, de Roy Wagner, publicada em 1975. O enfoque recairá sobre as maneiras como os dois autores apresentam as diferenças e semelhanças entre os  “povos tribais, religiosos e camponeses” e os “americanos e outros ocidentais” – como escreve Wagner – ou entre os “modernos” e os “pré-modernos” – como escreve Latour – como um exercício de análise que pretende identificar pontos em comum entre suas abordagens, assim como as diferentes saídas que eles apresentam para o problema da Grande Divisão entre Nós e Eles, que, por sua vez, está ancorada na Grande Divisão entre natureza e cultura.  

Referências

GRAHAM, Harman. Prince of networks: Bruno Latour and metaphysics. Melbourne, Australia: re.press, 2009.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 2005 [1991].

LIMA, Tânia Stolze. Para uma teoria etnográfica da distinção entre natureza e cultura na cosmologia juruna. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, 14(40): 43-52, 1999.

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WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010 [1975].

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Publicado

01-06-2012

Como Citar

Estorniolo, M. (2012). O problema da divisão entre Nós e Eles em Roy Wagner e Bruno Latour. Revista De Antropologia Da UFSCar, 4(1), 48–66. https://doi.org/10.52426/rau.v4i1.62