Relato etnográfico sobre a escola dos Xikrin do Bacajá

Autores

  • Camila Boldrin Beltrame

Palavras-chave:

educação escolar indígena, etnologia indígena, Xicrin do Bacajá, Mebengokré

Resumo

Este texto discute a escola dos Xikrin do Bacajá a partir de uma pesquisa de campo realizada na aldeia Mrotidjãm. Procuro destacar algumas situações que se mostraram relevantes durante o período em que acompanhei as crianças Xikrin nas aulas e em outros momentos no cotidiano da aldeia, junto com as falas dos homens que diziam o que consideravam uma boa escola. As questões que norteiam o texto buscam contribuir para o entendimento dos significados que os Xikrin concedem à escola e as reflexões que elaboram sobre esse espaço que é reconhecido pelos adultos como sendo dos brancos. 

Referências

BELTRAME, Camila Boldrin. 2013. Etnografia de uma escola Xikrin. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos.

COHN, Clarice. 2000. A criança indígena: a concepção xikrin de infância e aprendizado. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo.

COHN, Clarice. 2005a. Relações de diferença no Brasil Central: os Mebengokré e seus outros. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo.

COHN, Clarice. 2005b. “Educação escolar indígena: para uma discussão de cultura, criança e cidadania ativa”. Perspectiva. Florianópolis (1-1): 485-515.

COLLET, Celia Letícia Gouvêa. 2006. Ritos de civilização e cultura: a escola bakairi. Tese de Doutorado, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

FISHER, William H. 2001. “Age-based genders among the Kayapó”. In: Gregot, T.A.; Tuzin, D. (ed.). Gender in Amazonia and Melanesia: an exploration of the comparative method. Berkeley: University of California Press,.

GIANNINI, Isabelle Vidal. 1991. A ave resgatada: “a impossibilidade da leveza do ser”. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo.

GORDON, Cesar. 2006. Economia selvagem: ritual e mercadoria entre os índios Xikrin-Mebêngôkre. São Paulo: Editora UNESP/ ISA; Rio de Janeiro: NUTI.

LEA, Vanessa. R. 2012. Riquezas intangíveis de pessoas partíveis: os Mẽbêngôkre (Kayapó) do Brasil Central. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/ Fapesp.

PAES, Francisco Simões. 2005. Os modelos da experiência ou a experiência dos modelos: introdução ao estudo da cerimonial Xikrin. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo.

SILVA, Fabíola Andréa. 2011. “A tecnologia da cestaria entre os Xikrin-Kayapó”. In: Silva, F. A.; Gordon, C. (org.). Xikrin: uma coleção etnográfica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. pp.173-190.

VIDAL, Lux. 1977. Morte e vida de uma sociedade indígena brasileira. São Paulo: Hucitec.

VIDAL, Lux. 1992. “A pintura corporal e a arte gráfica entre os Kayapó-Xikrin do Cateté”. In:Vidal, L (org.), Grafismo indígena. São Paulo: Studio Nobel/ Editora da Universidade de São Paulo/ FAPESP, pp. 143-189.

Downloads

Publicado

01-12-2013

Como Citar

Beltrame, C. B. (2013). Relato etnográfico sobre a escola dos Xikrin do Bacajá. Revista De Antropologia Da UFSCar, 5(2), 11–124. Recuperado de https://www.rau2.ufscar.br/index.php/rau/article/view/101